A certificação que exige mais do que intenção
A acreditação ONA é uma das principais referências em qualidade e segurança assistencial no Brasil. Para conquistá-la — especialmente nos níveis 2 (Gestão Integrada) e 3 (Excelência) — não basta ter processos bem definidos: é preciso comprovar resultados através de indicadores confiáveis e atualizados.
Auditorias avaliam tanto a estrutura quanto a capacidade de monitoramento contínuo, com foco em segurança, desempenho e governança. Nesse contexto, a gestão orientada por dados se torna imprescindível.
Principais desafios enfrentados pelas instituições
- Uso de planilhas manuais e dados descentralizados.
- Dificuldade para acessar informações em tempo real.
- Retrabalho na consolidação de evidências para auditoria.
- Falta de alertas antecipados sobre desvios ou riscos assistenciais.
Esses obstáculos comprometem tanto a jornada para certificação quanto a manutenção da acreditação ao longo do tempo.
Inteligência proativa como diferencial
Instituições que adotam uma abordagem proativa na gestão dos seus indicadores se destacam por:
- Monitorar em tempo real indicadores como taxa de ocupação, glosas, absenteísmo e cancelamentos cirúrgicos.
- Automatizar alertas e notificações para equipes assistenciais e administrativas, evitando perdas e garantindo o cumprimento de metas.
- Facilitar auditorias com dados organizados, rastreáveis e alinhados aos padrões exigidos.
A inteligência proativa permite que decisões importantes sejam tomadas antes que um problema se consolide — uma vantagem estratégica tanto para a operação quanto para a conformidade com a ONA.
Resultados observados
- Redução de glosas por inconsistência de dados.
- Agilidade na recuperação de receitas com processos bem monitorados.
- Menor retrabalho na preparação para auditorias.
- Melhoria no desempenho de equipes com acesso facilitado a informações críticas.